domingo, 7 de julho de 2013

Arqueólogos Encontram Possível Local da Antiga Tenda da Reunião em Siló

Em Siló, Uma Descoberta Intrigante Alude Ao Tabernáculo


2 de julho de 2013
Arqueólogos descobrem buracos escavados na terra em Siló, que poderiam ter segurado as vigas do Tabernáculo ou a Tenda da Reunião, que, de acordo com a Bíblia, abrigava a Arca da Aliança.

Será que esses buracos seguraram as vigas da Tenda da Reunião?



O Tabernáculo ou Tenda da Reunião - que, segundo a Bíblia, abrigava a Arca da Aliança – era uma estrutura temporária feita de vigas de madeira e tecido fabricados, e não de materiais cortados, por milhares de anos de sobrevivência.

Crédito das fotos: Tel Shiloh


Apesar disso, destemidos, arqueólogos têm procurado por evidências da Tenda da Reunião, durante anos, que eles postulavam que pudessem ser encontrados na antiga Siló (ao lado do assentamento de Shiloh, na região de Binyamin). Agora parece que os seus esforços deram frutos, gerando hipóteses de que a Tenda da Reunião de fato ficou ali.

Os resultados, que serão apresentados em uma conferência da Associação Shiloh agendada para acontecer esta semana na antiga Siló, incluem a descoberta de buracos escavados na terra que poderiam ter segurado as vigas de uma estrutura temporária.

Por causa da Tenda da Reunião e da Arca da Aliança serem portáteis, os arqueólogos estão a considerar a possibilidade de que a Tenda da Reunião ficasse lá. A Tenda da Reunião serviu como um lugar de oração e de sacrifício até que o Primeiro Templo de Jerusalém fosse construído pelo rei Salomão.
Próximo aos furos, na parte norte de Tel Shiloh, estruturas foram descobertas que correspondem às datas em que Josué primeiro se estabeleceu na terra de Israel até o período do reinado do Rei Davi.

Em uma dessas estruturas descobriu-se conter vasos de cerâmica, bem como três grandes fornos de barro taboon.

“Isso não é algo que fosse comum em residências privadas e, portanto, não acreditamos que estas estruturas serviram como habitações familiares”, explicou Hananya Hizmi, oficial do grupo de arqueologia da Administração Civil da Judéia e Samaria.

Da mesma forma, foi descoberta a evidência do que parece ser o canto sudoeste do muro que rodeava Siló. Esta descoberta permite aos arqueólogos a hipótese da localização do portão de entrada da cidade. A partir daí, eles podem, eventualmente, serem capazes de obter a localização da Tenda da Reunião. Isso porque de acordo com a teoria aceita, o culto religioso acontecia junto à porta da cidade.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores estão sendo cautelosos sobre suas conclusões. Uma descoberta significativa que indicasse um culto religioso seria encontrar vasos rituais e ossos de animais sacrificados. Estes não foram ainda descobertos. Agora os arqueólogos precisam completar a sua escavação no local, para que possam determinar com certeza se o Tabernáculo, de fato, fica em Siló.

Fonte: Israel Hayom


Tradução: Diógenes Dornelles 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cedros do Líbano


Cedros do Líbano - A Valorizada Árvore da Carpintaria Antiga
 
Do Templo de Salomão ao barco de Jesus, o mundo bíblico foi construído do cedro 
 
Biblical Archaeology Society Staff   20/05/2013


O famoso cedro do Líbano foi amplamente utilizado na construção de antigos templos, palácios e navios, incluindo o Templo de Salomão e do chamado “Barco de Jesus”. Mas o que exatamente fez suas madeiras serem tão importante para a carpintaria antiga?

No mundo bíblico, o cedro do Líbano (árvores Cedrus libani) foi muito procurado como uma excelente fonte de madeira para a carpintaria antiga. A alta qualidade da madeira, seu agradável aroma e resistência tanto para a podridão como para os insetos tornou um material de construção popular para templos, palácios e navios, desde o famoso Templo de Salomão até o chamado “Barco de Jesus” do primeiro século. Hoje, as árvores cedro do Líbano crescem principalmente no Líbano e no sul da Turquia, como alguns encontrados em Chipre e na Síria. Como a Bíblia deixa claro, a valiosa madeira tinha de ser importada para a antiga Israel.

O rei fenício Hirão de Tiro, enviou cedro do Líbano, carpinteiros e pedreiros para Jerusalém para construir um palácio para o rei Davi (2 Samuel 5:11). Da mesma forma, Hirão forneceu cedros e artesãos para o rei Salomão para a construção de seu próprio palácio, assim como o Templo de Jerusalém (2 Crônicas 2:3,7; 1 Reis 5:20). A Bíblia também nos informa que as madeiras de cedro libanesas eram transportadas geralmente pelo mar. O Livro de Esdras relata que madeiras foram levadas para a costa fenícia e, em seguida, partiu para Jope para o transporte de Jerusalém (Esdras 3:7).


Apesar de não ser utilizado por Ele próprio, o chamado “Barco de Jesus”, que data do século I dC, é muito semelhante aos barcos que Jesus e os Seus discípulos teriam usado para atravessar e pescar no mar da Galiléia. A análise mostrou que pelo menos algumas das madeiras reutilizadas do barco foram feitas de cedro do Líbano.

A madeira de cedro do Líbano também era popular para a carpintaria antiga e para a construção de navios, pois é facilmente trabalhada e moldada, e ela se habitua com o encolhimento ou com o mínimo de distorção e sua resistência em água salgada é melhor do que a maioria dos tipos de madeira. No antigo naufrágio ao largo do promontório Uluburun da Turquia, quase todas as placas do casco foram feitas de cedro do Líbano. Este famoso naufrágio do século 14 continha uma carga de metais preciosos, jóias, marfim, ébano e outros materiais valiosos, o que sugere que era provavelmente um carregamento real.

Um dos mais conhecidos naufrágios de Israel também tem evidência de madeira antiga, com madeiras de cedro. O chamado “Barco de Jesus”, datado do primeiro século e recuperado do mar da Galiléia, foi construído principalmente de madeiras reutilizadas, alguns dos quais foram feitos de cedro do Líbano. Enquanto o “Barco de Jesus” não pode ser ligado à vida de Jesus, os estudiosos acreditam que ele era o tipo de barco que foi usado por Jesus e Seus discípulos em suas muitas viagens sobre o Mar da Galiléia.


Tradução: Diógenes Dornelles 


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Top 10 das Relíquias Religiosas


O Top 10 das Relíquias Religiosas

Como milhões viajam para ver a Mortalha de Turin – o lençol que pode ter sido usado para embrulhar o corpo de Cristo depois de Sua crucificação – TIME dá uma olhada no conhecimento e paradeiro de outras relíquias religiosas. 
 
 
Mortalha de Turin




Seja isto um fato ou uma fraude, a Mortalha de Turin, um linho amarelado de 14 pés de comprimento (4,3 m) alguns acreditam ser o lençol do enterro de Cristo que tem atraído milhões à cidade italiana. Enquanto a Mortalha sustenta uma imagem de um homem crucificado com feridas semelhante àquelas suportadas por Jesus, os testes do carbono datando de 1988 mostraram que o lençol foi feito entre 1260 e 1390 e portanto não poderia ter sido usado para embrulhar o corpo de Cristo. Mesmo assim, os resultados do teste não impediram os peregrinos de se reunirem para dar uma olhada de 3 a 5 minutos na mortalha este mês em sua primeira exibição pública desde 2000. Alguns dizem que os testes podem ter sido desorientados e que deveriam ser refeitos. 
 
 
Sangue de San Gennaro

  


A cada ano as pessoas de Nápoles, Itália, se reúnem no aniversário de martírio de seu santo protetor, San Gennaro, para assistir a um milagre: o sangue seco do santo liquefeito. O milagre acontece como o mecanismo de um relógio no dia 19 de setembro e algo como 18 vezes mais ao ano. O fato de o fenômeno ter sido questionado pelos cientistas nunca parou a celebração. Muitos acreditam que o assim chamado “milagre do sangue” serve para proteger a cidade de danos (como o do Monte Vesúvio próximo). Essa convicção tem sido parcialmente legitimada em anos quando o sangue falhou em se liquidificar e coisas ruins aconteceram – testemunho da praga de 1527, um terremoto em 1980 e até mesmo a derrota do clube Napoli de futebol.
 
 
A Barba de Maomé
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
  


Dito ter sido raspado da face de Maomé após sua morte pelo seu barbeiro favorito, a barba do profeta está em exibição hoje no Museu Palácio Topkapi, em Istambul, Turquia. Embora relíquias não tenham nenhuma sanção oficial no Islã, e o próprio profeta pregasse contra a adoração a qualquer um exceto a Deus, muitos visitam a extensa coleção de artigos do museu – inclusive pegadas do profeta e outros artigos associadas a Maomé – a cada ano. 


O Cinto de Maria Santíssima
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
     


Maria supostamente entregou-lhe o tecido à mão, cinto de pelo de camelo, para o apóstolo Tomé pouco antes de ela subir ao céu. Quando o cinto encontrou o seu caminho em Prato, Itália, no século 14, uma capela especial foi erguida para ele. Hoje, o cinto, chamado de “Sacra Cintola”, é venerado como uma relíquia da virgem Maria e é exibido cinco vezes por ano (Natal, Páscoa, 1º de maio, 15 de agosto, e no aniversário de Maria, no dia 8 de setembro.) 

Cabeça de João Batista
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
 


O lugar do descanso final da cabeça de João Batista varia amplamente, dependendo a qual religião você apóia. Muçulmanos acreditam que sua cabeça se encontra dentro da Mesquita de Umayyad, em Damasco, Síria (foto), enquanto que os cristãos acreditam que uma cabeça que está à mostra na Igreja de Roma de San Silvestro, em Capite, seja de João Batista. Ainda outros acreditam que esteja enterrado na Turquia ou até mesmo no sul da França. 
 
 
O Dente de Buda
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
 

  
De acordo com a lenda de Sri Lanka, um único dente permaneceu após a cremação de Buda. O seu dente canino esquerdo veio a ser uma posse importante quando se pensou que quem tivesse o dente teria o direito divino para reger. Sem nenhuma surpresa, o dente foi disputado durante muitas vezes, mas ele hoje desfruta de uma localização tranqüila no Templo do Dente em Kandy, Sri Lanka. 
 
A Túnica da Virgem Abençoada
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
  


Enquanto a Catedral de Chartres, da França é um dos melhores exemplos da arquitetura gótica da nação, essa não é a única razão dos peregrinos se reunirem a cada ano por lá. A catedral também abriga uma túnica que dizem ter sido usada pela virgem Maria durante o nascimento de Cristo. A túnica, ou “Sancta Camisia”, que dizem ter sido dada para a igreja em 876, havia sido destruída em um incêndio em 1194. Três dias depois foi milagrosamente achada incólume na tesouraria, cujo bispo alegou que fosse um sinal da própria Maria de que uma outra e mais magnífica catedral deveria ser construída em seu lugar.


A Cruz da Videira
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010


  
Diz a lenda que Santa Nino, uma mulher da Capadócia que pregava o cristianismo na Geórgia do  século 4, foi dito ter recebido a Cruz da Videira – uma cruz peculiar com os braços caídos – pela própria virgem Maria. Como o seu portador original, a cruz, agora um símbolo principal da Igreja Ortodoxa Georgiana, vagou por vários países antes de achar sua casa na Catedral de Sioni em Tbilisi, Geórgia, onde agora é exibida. 
 
Pegada do Profeta Maomé
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010


  
Alguns muçulmanos acreditam que onde quer que o profeta Maomé tenha vagado, seu pé esquerdo deixava uma impressão duradoura. Foram recuperadas tais pegadas de locais religiosos ao longo do Oriente Médio e agora estão à mostra em mesquitas, museus e outros locais históricos ao longo da região. Uma tal impressão encontrou o seu caminho no Museu do Palácio Topkapi, em Istanbul, onde hoje é exibido. 
 
As Cadeias de São Pedro 
Por KAYLA WEBLEY segunda-feira, 19 de abril de 2010
  


O apóstolo Pedro foi encarcerado em Jerusalém, acorrentado em uma corrente de ferro por pregar sobre Jesus. Na noite anterior ao seu julgamento, foi dito que São Pedro havia sido libertado da cadeia por um anjo e conduzido para fora da prisão. Hoje, a cadeia está abrigada em um relicário debaixo do altar principal no “San Pietro em Vincoli” (São Pedro em Cadeias) na basílica de Roma. Diz a lenda que quando a imperatriz Eudoxia deu as correntes ao Papa Leon I, ele as mantinha próximo às cadeias da primeira prisão de Pedro na Prisão de Mamertime em Roma e as duas correntes milagrosamente se fundiram.  


Tradução: Diógenes Dornelles




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terça-feira, 26 de abril de 2011

Rei George VI

A Cura de Sua Majestade, o Rei George VI da Inglaterra


O ano era 1950 e o rei George estava enfermo, sofrendo de esclerose múltipla – não sendo capaz de ficar sobre as suas pernas por mais do que cinco minutos de uma só vez. Por meio de seu secretário pessoal ele ouviu falar do ministério do profeta de Deus, William Branham. Seu secretário era um amigo do irmão Walt Amen, um homem de negócios na cidade de Fort Wayne, Indiana, que estava sofrendo de esclerose múltipla. Durante uma reunião em Fort Wayne no Tabernáculo do Evangelho, uma visão veio sobre o homem e ele ficou perfeitamente sadio.

O secretário pessoal do rei ouviu isso e através dali, o próprio rei George enviou uma palavra para o irmão Branham, requisitando que ele viesse à Inglaterra para oferecer uma oração pessoal por ele. Não sendo capaz de ir a tempo, o irmão Branham enviou uma palavra de volta, expressando seu pesar, mas informando o rei de que apesar dele não poder ir à Inglaterra, ele oraria por ele e que Deus ouviria a sua oração lá da América. “Eu tenho suas declarações, e tenho suas cartas de seus selos, para vir orar por ele de esclerose múltipla. E assim eu não poderia subir nesse tempo”.

Cópias da correspondência real nos arquivos do irmão Branham revelam que o rei George enviou outro telegrama, requisitando que o irmão Branham viesse à Inglaterra imediatamente. Parecia que Deus tinha tudo planejado de antemão. Deus havia colocado no coração do irmão Branham para ir à Finlândia para ter reuniões. A caminho para Finlândia o grupo Branham fez escala em Londres para orar pelo rei. Chegando ao aeroporto, o irmão Branham foi chamado para orar pela irmã Florence Nightingale da África do Sul – ela estava morrendo de câncer. Ela já havia contatado o irmão Branham, pedindo-lhe para vir à África para orar por ela; mas ao ouvir de sua escala na Inglaterra, ela voou para lá. Sua cura seria um sinal para o irmão Branham de que Deus desejava que ele fosse à África do Sul para reuniões especiais.

O irmão Branham foi ao hotel e orou por Florence Nightingale e ela foi curada. Portanto Deus tinha grandes coisas aguardadas na África do Sul. Ele então procedeu para o Palácio de Buckingham para orar pelo rei George e ele também foi curado – cumprindo o que o Anjo lhe disse em 1946. Lhe fora dito que ele oraria por reis e potentados, etc. Após alguns dias na Inglaterra o grupo voou para a Finlândia de passagem por Paris. Na Finlândia foi cumprida a visão de um garotinho sendo levantado dos mortos. Deus tornou todas as coisas perfeitas!

Falando da cura do rei George, o irmão Branham disse: “Quando eu fui à Inglaterra, lá acima para vê-lo, o Senhor lhe havia curado. Ele não podia sequer ficar de pé por mais de cinco minutos de uma vez. E ele, creio que no segundo dia, ele jogou dezoito buracos de golfe. E nunca mais foi incomodado com isso até o dia em que ele morreu. Eu estava na África quando ele morreu. Eles descobriram um pequeno tumor aqui em seu pulmão, e decidiram operá-lo. E o ar que chegou a ele de algum modo, eu não sei, causou um coágulo de sangue que chegou em seu cérebro, e o matou instantaneamente, assim. Um homem muito agradável”.

Os irmãos Moore, Lindsay e William Branham durante a visita ao rei George VI

O rei George VI (Albert Frederick Arthur George; 14/Dez/1895 – 6/Fev/1952) foi o rei do Reino Unido e dos domínios britânicos desde o dia 11 de dezembro de 1936 até a sua morte. Ele foi o último imperador da Índia (até 1947) e o último rei da Irlanda (até 1949) e também foi um franco-maçom. Sua vida foi recentemente retratada no cinema no filme “O Discurso do Rei” (The King’s Speech) de 2010, dirigido por Tom Hooper.




  
Quatro Reis
O Rei Edward VII (bem à direita), seu filho George, Príncipe de Wales, mais tarde George V, (bem à esquerda), e os netos Edward, mais tarde Edward VIII (no fundo), e Albert (na frente), mais tarde George VI, por volta de 1908. 

A Carreira Militar
Príncipe Albert (à esquerda), como um capitão da RAF, em um jantar em 1919.
    

Deus Salve o Rei 
Darlington Town Hall , decorado para a coroação do rei, em 1937.
 

Rei do Canadá
O rei George VI, como rei do Canadá, concede a aprovação real às leis do Senado Canadense, em 19 de maio de 1939. Sua consorte, a rainha Elizabeth, está à direita.




Tradução: Diógenes Dornelles